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domingo, 12 de junho de 2011

Trabalho infantil não é considerado crime e entidades querem punição

“O trabalho infantil não é crime, é uma infração administrativa por desrespeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente” esclareceu a coordenadora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil em Mato Grosso do Sul, Regina Rupp, em entrevista ao Portal Correio do Estado.
Hoje é o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil e diversas ações de órgãos envolvidos com a infância e adolescência no Estado foram desenvolvidas ao longo da última semana. “Uma das nossas lutas é fazer com que o trabalho infantil seja considerado crime”, disse a coordenadora. É considerado irregular o trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, assim como prorrogar ou compensar a jornada de trabalho do adolescente.
Com uma sessão especializada voltada ao enfrentamento ao trabalho infantil, o Ministério do Trabalho atende prioritariamente as ocorrências desse tipo de infração denunciadas pelo disque denúncia, no 3901-3053. “O Ministério atua diretamente nas denúncias, verificando a veracidade e também com a fiscalização das relações de trabalho e emprego, mas os casos tem diminuído no Estado”, relata Regina.
“No fim de semana passado foi feita uma fiscalização em feiras livres da Capital”. Quando são flagrados menores contratados por feirantes, o contratante comete uma infração administrativa por desrespeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente”, explica a coordenadora.
Quando a família é quem está empregando essa criança em uma feira livre, a situação é diferente. “Quando a criança faz parte da família do feirante, não podemos entrar no mérito e interferir se a criança deve trabalhar ou não”, afirma Regina. “Nós podemos e devemos orientar essa família do risco que uma criança corre, da insalubridade, por exemplo, quando ela frita um pastel e lida com o óleo quente. Mas uma única abordagem não é capaz de orientar essa família, então encaminhamos para a Secretaria de Assistência Social (SAS) para acompanhamento”.
Educação e escolas em tempo integral
Para a coordenadora, a educação é fundamental para a erradicação do trabalho infantil. “Tanto a escolarização dos pais como a dos filhos é importante para acabar com este mal. Escolas em período integral para as crianças que vivem em situação de risco, não têm diversão e moram em áreas desfavorecidas”, defende Regina.
Meninos e meninas
A maior ocorrência de casos de exploração do trabalho infantil no Estado acontece de forma diferente para meninos e meninas. Segundo a coordenadora, a maior incidência de casos denunciados e comprovados de trabalho infantil de meninas está nas casas de família, onde elas atuam como domésticas ou babás.
Para meninos, todos os trabalhos ligados ao setor automotivo, que despendem força, como as mecânicas e os lava-jatos são os que empregam crianças abaixo dos 12 anos

domingo, 20 de março de 2011

OSGOOD-SCHLATTER

INTRODUÇÃO
Os ossos do corpo humano possuem um alto grau de rigidez e por esta razão é resistente a pressão, devido a isso sua função básica é proteção e sustentação, também tem uma grande participação em alavancas, na coordenação e na força de movimento devido à contração dos músculos. Estes são divididos em epífise, metáfise e diáfise, neles existem variados tipos de células entre eles osteocitos que são as lacunas e canalículos, cuja função é circulatória e nutricional; os osteoblastos sintetizam a parte orgânica da matriz óssea e participa da mineralização da matriz. A matriz óssea é composta por uma parte orgânica e inorgânica composta por íons de fosfato e cálcio.

A nutrição óssea dá-se basicamente pelos canais de Volkmann e canais de Havers 
Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular (e extra – articular), comum em adolescentes. Caracterizada por uma patologia inflamatória que ocorre na cartilagem e no osso da tíbia, devido ao esforço excessivo sobre o tendão patelar.

Tendo predomínio, no sexo masculino da faixa etária dos 10 aos 15 anos, praticantes de esportes especialmente os que incluem: chutes, saltos e corridas.

ETIOLOGIA
A etiologia é controvertida, pois antigamente acreditava-se que esta patologia fosse devido à necrose avascular, porém atualmente aceitam-se a teoria de overuse do quadríceps e micro traumas na tuberosidade tibial.

FISIOPATOLOGIA

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

O crescimento do osso dar-se pelas epífises, que são constituídas por cartilagens. O crescimento ósseo ocorre mais rapidamente do que o crescimento muscular, resultando assim uma tensão do tendão do músculo através da inserção e da perda da flexibilidade.

Durante o período de crescimento rápido, o stress da contração do quadríceps é transmitido através do tendão patelar em uma parcela pequena a tuberosidade tibial. Isso pode resultar em uma fratura parcial ou avulsão do centro de ossificação.

 
TIPOS
Síndrome de Sinding-Larsen-Johannson é uma variante de OS, na qual acomete a parte inferior da patelar onde é inserido o tendão patelar. Acomete principalmente o sexo feminino entre 12 e 15 anos, que praticam atividades físicas extenuantes.


CONSEQÜÊNCIA
Alteração da superfície articular levando a uma pré-disposição para uma osteoartrite. Podendo levar a uma incapacidade funcional.


COMPLICAÇÕES
Fratura de osso subcondral na epífise, subluxação da articulação, deformidade da epífise resultando em incongruência articular e doença degenerativa tardia, superiorização da patela, avulsão total do tendão patelar, não consolidação dos fragmentos, condromalácia, geno-recurvatum.


QUADRO CLINICO
Paciente relata algia insidiosa no joelho localizada no tubérculo tibial (mais ou menos dois ou três polegares abaixo da patela). Piorando com a realização da atividade e aliviando com o repouso. Tendo uma maior incidência unilateral, pode apresenta tumefação na aérea do tubérculo tibial.


INSPESÃO


Fazendo a inspeção palpatória deve-se verificar o joelho flexionado em perfil. Ao palpar o tubérculo o paciente relatara dor. Para observar a sintomatologia pede-se o paciente deve realizar uma flexão e em seguida uma extensão com exercício ativo resistido.


Pode ser observado um edema macio visível ao redor da tuberosidade tibial.


Sinais Radiológicos
Quando os sinais radiológicos do joelho em perfil apresentar laudo de normalidade ou apenas uma tumefação das partes moles, sendo indicativo de fase inicial da patologia. E quando observarmos uma irregularidade da fragmentação da apófise indica que a mesma esta na fase moderada. E quando a doença esta na fase avançada verificamos que há um ossículo intra-tendinoso.


DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
Deve-se diferenciar de infecções, tumores, fraturas, cistos, síndrome femulo-patelar, bursite de pata de ganso, condromalácia patelar, osteomielite proximal da tíbia, e tendinite patelar.


TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO
Vale ressaltar que no tratamento é importante reconhecer que esta alteração tem curso alto limitado e regride com a fusão da tuberosidade da tíbia, que ocorre entre 15 e 18 anos no sexo masculino e entre 12 e 15 anos no sexo feminino.


Na fase aguda, crioterapia e restrição do movimento.


Se o paciente suportar a dor, realizar alongamento do quadríceps e toda a parte posterior do segmento inferior afetado, mobilização articular; com a evolução do tratamento fortalece toda musculatura envolvida para evitar recidivas. Laser AsGa.


O tratamento cirúrgico somente é indicado quando o paciente continua apresentando quadro álgico após todos os tratamentos convencionais.


PROGNÓSTICOO prognostico é excelente, sendo que os sintomas irão desaparecer em um ano, e o desconforto pode persistir por dois a três anos até o fechamento da placa epifisária tibial.






 

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Políticas Públicas e Programas Governamentais


A aplicação sistemática da avaliação de políticas públicas e programas governamentais é uma prática recente na administração pública brasileira. No Brasil, ganhou maior atenção especialmente a partir da descentralização política, uma vez que a crescente transferência de responsabilidades aos municípios exigiu maior controle dos gastos públicos. É, então, um instrumento fundamental para a melhoria do gasto público e da qualidade das ações governamentais.
Programas governamentais que oferecem livros a escolas públicas
Conheça os projetos nacionais e estaduais que ajudam o diretor a organizar um bom acervo literário para as bibliotecas e salas de leitura das escolas da rede pública
PROGRAMA NACIONAL DE BIBLIOTECA DA ESCOLA
Desde 1997, o Programa Nacional de Biblioteca da Escola - PNBE - distribui livros a escolas de todo o país. A ideia é democratizar o acesso a obras da literatura infanto-juvenil brasileira e estrangeira. O projeto envia, ainda, periódicos e livros de formação para os professores, através do PNBE do Professor. Executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE - em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, o programa de formação de acervos escolares oferece, anualmente, títulos de poesia, contos, crônicas, teatro, textos de tradição popular, memórias, biografias, romances, clássicos, ensaios e histórias em quadrinhos, que contemplam cerca de 24 milhões de alunos da rede pública de todos os estados do país - da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos.

 Clique na sua região para saber quais são os programas disponíveisUm dos primeiros passos para transformar a escola em uma verdadeira comunidade de leitores é contar com um bom acervo. Programas coordenados pelo Ministério da Educação e pelas Secretarias Estaduais de Educação ajudam os gestores escolares nessa tarefa, seja pela doação de livros, ou ao oferecer recursos para que as próprias escolas adquiram os títulos das bibliotecas e salas de leitura.

Fique atento às regras de cada programa e não deixe de garantir o acesso de toda a comunidade escolar aos livros.

Para conhecer os projetos de distribuição e de aquisição de acervo em cada estado brasileiro, clique nas regiões no mapa ao lado. E conheça, abaixo, o PNBE, que atende a todas as unidades da federação.

Concurso Nacional



A SENAD está promovendo o XII Concurso Nacional de Cartazes, o I Concurso Nacional de Vídeo, o IX Concurso Nacional de Fotografia e o IX Concurso Nacional de Jingle. Este ano os concursos têm como tema "Arte e Cultura na prevenção do uso de crack e outras drogas".
Em parceria com o Centro de Integração Empresa/Escola - CIEE, a SENAD está lançando o X Concurso de Monografia para Estudantes Universitários, com o tema A Intersetor alidade como Estratégia de Enfrentamento ao Crack.
Não perca tempo nem prazo, os trabalhos deverão ser postados até o dia 25 de abril de 2011. Saiba mais...
Cai consumo de drogas entre estudantes
Consumo de drogas cai entre estudantes do ensino fundamental e do ensino médio Saiba mais...
Mapeamento Institucional Mapeamento das Instituições Governamentais e não Governamentais de Atenção às Questões Relacionadas ao Consumo de Álcool e outras Drogas no Brasil. Saiba mais...Capacitação A capacitação de profissionais para o desenvolvimento de ações de prevenção e tratamento dos problemas associados ao uso de drogas em um dos eixos estratégicos de atuação da Senad. Saiba mais...Ações Integradas Em 2009, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, em parceria com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça, lançaram o programa de Ações Integradas na Prevenção ao Uso de Drogas e Violência. Saiba mais... Divulgação de Resultados - Processo Seletivo Plano de Enfrentamento do Crack
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) e o Ministério da Saúde divulgaram, no início de dezembro, os resultados dos trabalhos realizados pelas comissões de avaliação e seleção dos projetos que concorreram aos editais lançados no dia 23 de setembro de 2010, pelo Presidente da República, para ampliação do número de leitos e serviços destinados a usuários de crack e outras drogas no país.




quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

REDES DE COMPUTADORES

Redes de computadores são estruturas físicas (equipamentos) e lógicas (programas, protocolos) que permitem que dois ou mais computadores possam compartilhar suas informações entre si.
Imagine um computador sozinho, sem estar conectado a nenhum outro computador: Esta máquina só terá acesso às suas informações (presentes em seu Disco Rígido) ou às informações que porventura venham a ele através de disquetes e Cds.
Quando um computador está conectado a uma rede de computadores, ele pode ter acesso às informações que chegam a ele e às informações presentes nos outros computadores ligados a ele na mesma rede, o que permite um número muito maior de informações possíveis para acesso através daquele computador.
Classificação das Redes Quanto à Extensão Física
As redes de computadores podem ser classificadas como:
·       LAN (Rede Local): Uma rede que liga computadores próximos (normalmente em um mesmo prédio ou, no máximo, entre prédios próximos) e podem ser ligados por cabos apropriados (chamados cabos de rede). Ex: Redes de computadores das empresas em geral.
·       WAN (Rede Extensa): Redes que se estendem além das proximidades físicas dos computadores. Como, por exemplo, redes ligadas por conexão telefônica, por satélite, ondas de rádio, etc. (Ex: A Internet, as redes dos bancos internacionais, como o CITYBANK).
Equipamentos Necessários para a Conexão em Rede
Para conectar os computadores em uma rede, é necessário, além da estrutura física de conexão (como cabos, fios, antenas, linhas telefônicas, etc.), que cada computador possua o equipamento correto que o fará se conectar ao meio de transmissão.
O equipamento que os computadores precisam possuir para se conectarem a uma rede local (LAN) é a Placa de Rede, cujas velocidades padrão são 10Mbps e 100Mbps (Megabits por segundo).
Ainda nas redes locais, muitas vezes há a necessidade do uso de um equipamento chamado HUB (lê-se “Râbi”), que na verdade é um ponto de convergência dos cabos provenientes dos computadores e que permitem que estes possam estar conectados. O Hub não é um computador, é apenas uma pequena caixinha onde todos os cabos de rede, provenientes dos computadores, serão encaixados para que a conexão física aconteça.
Quando a rede é maior e não se restringe apenas a um prédio, ou seja, quando não se trata apenas de uma LAN, são usados outros equipamentos diferentes, como Switchs e Roteadores, que funcionam de forma semelhante a um HUB, ou seja, com a função de fazer convergir as conexões físicas, mas com algumas características técnicas (como velocidade e quantidade de conexões simultâneas) diferentes dos primos mais “fraquinhos” (HUBS).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES

A Sociologia das Organizações é um ramo aplicado da Sociologia que se ocupa de analisar os aspectos sociológicos de organizações, isto é, de empresas, fundações, órgãos públicos e congêneres.
O objetivo da Sociologia das Organizações é tanto o estudo dos aspectos de uma sociedade que influem na organização e no desenvolvimento das organizações quanto prover uma melhor compreensão dos fenômenos que ocorrem dentro de uma organização sob um ponto de vista sociológico.
O sociólogo Max Weber inaugurou o estudo da Sociologia aplicado às organizações. Max Weber prognosticou a ascensão da burocracia como forma de se ordenar as relações humanas entre si e com a organização, propiciando que objetivos explícitos sejam atingidos. A burocracia, segundo Weber, é uma forma prescritiva de delegar responsabilidades e padronizar a comunicação de acordo com normas predefinidas e impessoais. Weber também saudava o desenvolvimento de leis de propriedade e de instituições de direito em seu tempo, criando o que seria o princípio do hoje denominado ambiente propício aos negócios e dos marcos regulatórios.
Vale notar que burocracia, para Weber, não carregava o significado negativo de sua menção usual, por exemplo, em reclamações sobre filas de bancos ou na demora no atendimento em serviços públicos. A definição de Weber precede a conotação presente e até mesmo a motivou, visto que esta advém de uma opinião negativa sobre o funcionamento da burocracia.
A visão de teóricos atuais das organizações, como Henry Mintzberg, destoa da weberiana por dar importância preponderante às relações interpessoais formadas no ambiente de trabalho e aos objetivos individuais dos participantes de uma organização. Para Mintzberg, a formação de grupos de interesse dentro da organização assim como subverte a ordem burocraticamente predita, também transforma a própria burocracia à sua imagem quando de posse do poder para tanto.
Anterior a Mintzberg é a visão de Michael Porter, que desdenha dos aspectos sociológicos da administração, pondo uma ênfase maior nas relações econômicas entre organizações como fatores preponderantes para sua formação e evolução.
Esta descrição sociológica das organizações, bem como todas as anteriores, sofrem fortes críticas de teóricos marxistas. São por eles consideradas uma justificação cientificista da dominação do indivíduo ou, em outras palavras, a reificação de um ideal burguês inconsistente. De acordo com Istva Meszaros, as "instituições do Estado moderno" (Weber) foram construídas junto com o processo de apropriação capitalista de bens comunitários e a instituição de antes inexistentes relações de propriedade, necessárias para propiciar a expansão da produção capitalista."

sábado, 15 de janeiro de 2011

Os Programas Governamentais e a Informática na Educação

A História da Informática na Educação Brasileira conta com cerca de 30 anos de existência e teve início nos anos 70, a partir do interesse de alguns educadores de universidades brasileiras, tais como: Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, Universidade Federal do Rio Grande do Sul -  UFRGS e Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. No Brasil, apesar da influência de outros países, na área de introdução da informática na educação, verifica-se uma peculiaridade nesta situação: procura-se reduzir os pontos negativos e realçar o lado positivo ao invés de ater-se ao modelo para uma simples reprodução acrítica. PROINFO é um programa educacional que visa a introdução de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação na escola pública como ferramenta de apoio ao processo ensino-aprendizagem, de iniciativa do MEC - Ministério da Educação, através da SEED - Secretaria de Educação a Distância, criado pela Portaria n.º 522, de abril de 1997, tendo como parceiros os governos.
O Programa de Apoio à Pesquisa em Educação a Distância -PAPED também é iniciativa da SEED tendo como parceria a CAPES. Seus principais objetivos são: incentivar a produção de conhecimentos no campo da educação a distância e da utilização de tecnologia; avaliação e divulgação das experiências de uso de novas tecnologias, incluindo TV Escola, Programa Nacional de Informática na Educação - PROINFO, Salto para o Futuro e Pro formação. o PAPED   recebeu 23 projetos; em 1998, 36 propostas. A partir do 3º Edital em 27 de julho de 1999, 78 concorreram, como informações,  disponíveis na home-page do Ministério da Educação e Cultura - MEC.As ações do Ministério da Educação e Cultura - MEC destacam-se por contribuições de equipes auxiliares ao EDUCOM.  Cita-se o Projeto FORMAR, coordenado pelo NIED/UNICAMP, e ministrado por pesquisadores e especialistas dos demais integrantes do EDUCOM. O Projeto FORMAR, implantaram-se CIEd's, um em cada estado da Federação.
Uma expectativa relacionada ao possível domínio da informática alastra-se no ambiente da educação, mas percebe-se que muitos estudiosos têm consciência de que a possibilidade de um monopólio do computador na educação está muito distante de acontecer, pois dependem de muitos fatores a preparação do corpo docente, adequando-o à informática e seu devido uso. A educação formal é muito resistente à inovações, dificilmente se renova ou se adapta aos desafios da vida moderna. A escola tradicional ignora a realidade tecnológica, não ensina  a perceber o universo em que se vive, não está atenta às mudanças do mundo moderno. Entre a informática e a escola deve haver cooperação, criando assim, uma nova possibilidade de lidar com o trabalho educativo.
As tecnologias de comunicação introduziram profundas alterações na sociedade contemporânea criando novas maneiras de ensinar e aprender.Os alunos devem estar preparados para conviver com as constantes mudanças da sociedade e para conduzi-lo a escola deve contribuir fornecendo o conhecimento sobre as novas tecnologias, proporcionando um ambiente que supra as suas necessidades.Os computadores têm chegado rapidamente em algumas escolas, mas o seu desenvolvimento tem ocorrido lentamente devido a várias dificuldades que a s mesmas enfrentam, tais como: o receio por parte de alguns educadores, a falta de profissionais capacitados, equipamentos desatualizados e a ausência de softwares de boa qualidade. Na educação o computador  deve ser usado como uma ferramenta educacional, complementando, aperfeiçoando e mudando a qualidade de ensino. A informação domina e a escola que não quiser que seu ensino continue obsoleto, deve ser rápida e estar atenta às novas tecnologias. A capacitação dos professores, o desenvolvimento do material didático específico por disciplina, a escolha do equipamento adequado e o acompanhamento técnico especializado são muito importantes na interação computador-escola. Para propiciar um ambiente tecnológico eficiente, a escola deve dispor de computadores suficientes para todos os alunos, incorporar os recursos da computação ao currículo escolar,  fornecer tempo suficiente ao aluno para um contato maior com o computador e escolher programas adequados ao ensino úteis para cada disciplina. A utilização dos computadores é muito importante e a escola deve esforçar-se para merecer o título de informatizada.